James Brown - Sex Machine

TITLE

1.    Get Up (I Feel Like Being Like A) Sex Machine
2.    Brother Rapp (Part I And Part II)
3.    Bewildered
4.    I Got The Feeling
5.    Give It Up Or Turnit A Loose
6.    I Don’t Want Nobody To Give Me Nothing
7.    Licking Stick
8.    Low Down Popcorn
9.    Spinning Wheel
10.    If I Ruled The World
11.    There Was A Time
12.    It’s a Man’s Man’s Man’s World
13.    Please, Please, Please
14.    I Can’t Stand Myself (When You Touch Me)
15.    Mother Popcorn

Um verdadeiro monstro do funk: James Brown e a sua banda entregam uma atuação eletrizante com “Sex Machine”, eleito pela Rolling Stone como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos! Não é de admirar: “Mr. Dynamite” dá tudo — e ainda mais — nesta obra-prima de 1970. “Sex Machine” é revolucionário, suado, empolgante e carregado de emoção. Dá vontade de largar tudo e dançar…

Originalmente comercializado como um álbum ao vivo, “Sex Machine” contém seis faixas gravadas em estúdio e posteriormente complementadas com sons de público gravados e reverberação. Com exceção de “Low Down Popcorn”, as faixas da segunda metade do álbum provêm de uma atuação fenomenal gravada em outubro de 1969 no Bell Auditorium, na cidade adotiva de Brown, Augusta, Geórgia. A relação especial entre o cantor, o público e o local é palpável desde as primeiras notas. Brown grita, chama, suplica, geme, prega, comanda, testemunha, murmura e canta suavemente: o Godfather of Soul oferece uma das maiores performances vocais alguma vez ouvidas pela humanidade. “Sex Machine” é frequentemente considerado um dos melhores e mais importantes discos de funk de todos os tempos e pode ser descrito com toda a confiança como o ponto alto da fase criativa de Brown.

Em 1989, o álbum ocupou o primeiro lugar na lista dos 25 melhores álbuns de todos os tempos da revista SPIN, e em 2005 alcançou a 96.ª posição numa votação realizada pelo canal de televisão britânico Channel 4 (para selecionar os 100 melhores álbuns de todos os tempos). “Sex Machine” também foi eleito o 34.º melhor álbum de todos os tempos numa sondagem da VH1 em 2003, realizada junto de mais de 700 músicos, compositores, DJs, programadores de rádio e críticos. Sob a direção dos irmãos William “Bootsy” Collins e Phelps “Catfish” Collins, a banda de Brown — juntamente com dois bateristas diferentes — gravou uma versão de quase onze minutos de “Get Up (I Feel Like Being Like A) Sex Machine” e um medley empolgante de “Bewildered”, “I Got The Feeling” e “Give It Up Or Turnit A Loose”. Dois singles de estúdio então atuais, “Brother Rapp” e “Low Down Popcorn”, ambos gravados em 1969 em locais diferentes com o seu antigo grupo, completaram o material para o segundo LP, que concluiu o espetáculo ao vivo originalmente planeado. Complicado? Um pouco. Invulgar? Sem dúvida.

O etéreo, quase relaxante “Spinning Wheel” destaca a virtuosidade instrumental de Maceo Parker e companhia e serve como uma transição perfeita para o delicado “If I Ruled The World”, sustentado por metais. Mas Brown e os seus companheiros ainda não terminaram: tente resistir ao duplo golpe final de “I Can't Stand Myself (When You Touch Me)” e “Mother Popcorn”. Impossível!

Remasterizado com todo o cuidado por Krieg Wunderlich nos estúdios MoFi, na Califórnia, para assinalar o 55.º aniversário deste marco do funk, “Sex Machine” recebe pela primeira vez o tratamento audiófilo que merece. O Hybrid SACD numerado da MoFi explode com a energia que a música trovejante de Brown exige — dinâmica, imediata, presente e arejada. Desde os metais afiados como lâminas e o estalo da tarola até ao groove do órgão, tudo surge agora em pleno esplendor. E há ainda as vozes sobre-humanas de Brown, que aqui se revelam com uma pureza, naturalidade e transparência nunca antes ouvidas. Krieg Wunderlich, engenheiro sénior da Mobile Fidelity Sound Lab, explica: “Havia alguns artefactos que soavam um pouco como ‘passos em falso’. Mas acabou por se revelar que eram respirações no microfone vocal. Isso faz parte da história. JB trabalhava arduamente e respirava com intensidade. E havia edições com uma sincronização realmente estranha. Isso também faz parte da história.” Em suma: o Hybrid SACD da MoFi de “Sex Machine” — apresentado numa embalagem gatefold em estilo mini-LP — é absolutamente indispensável!